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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Next em Apaixonada Por Uma Flecha

Tessa receia o pior quando encontra um demónio da morte no quarto de Ryan onde ele está a dormir. O que será que o futuro reserva a eles?
Espero que estejam a gostar.

Bullet - Apaixonada Por Uma Flecha

3º Parte
- O que é que estás a fazer? - Perguntou-me desconfiado.
Eu olhei para ele sem saber o que dizer, ele observou-me e então reparou no arco e na flecha, amaldiçoei-me por não me deixar estar invisível aos olhos dos humanos. 
- Viste á loja de desporto? - Perguntou apontando por cima do ombro para uma loja de desporto.
- Ham... sim. O que fazes aqui?
Ele começou a falar quando se começou a ouvir um chiado de pneus a arrastar no alcatrão que me magoaram os ouvidos, Ryan colocou-se a minha frente e puxou-me para dentro no momento em que um carro batia na árvore no passeio, 3 carros de policias pararam atrás e saíram vários agentes a disparar para o carro. O condutor do carro saiu e aponto para os policias protegido pela porta do carro. Varias pessoas que estavam no passeio baixaram quando o condutor do carro fugitivo começou a disparar. Eu reparei no medico que estava a proteger a enfermeira, eles estavam perto dos carros dos policias e do carro fugitivo, eu senti o medo deles e fiquei com medo que algo lhes aconteça algo. Ryan empurrou-me para dentro da carreira, apontando para o condutor enquanto todos os policias começaram a gritar ordens ao fugitivo.
- Abaixa-te Tessa! - Gritou o Ryan por cima do ombro.
Eu olhei para ele, e vi que a sua áurea estava dourado e cinzento, ele sentia-se poderoso mas com medo do que podia acontecer. O fugitivo tinha a áurea preta, ele tinha alma morta. Pelo canto do olho reparei noutra alma negra olhei e reparei que o medico estava no chão enquanto a enfermeira fazia-lhe compressão tóraxica, com as mãos cobertas de sangue, ele estava a morrer eu podia ver como a sua áurea estava a falhar. Sentindo algo a quebrar peguei no arco e numa flecha normal, uma das poucas que tinha para disfarçar. Apontei ao fugitivo e apontei para a mão dele e atirei, a flecha entrou no braço dele e a arma caiu e ele gritou de dor. Todos os policias ficaram admirados a olhar para ele e Ryan sem pensar duas vezes atravessou os carros e pegou no suspeito prendendo-o e levando-o para um dos carros dos policiais.
Eu olhei para o medico e reparei que a áurea piscou duas vezes antes de se apagar por completo, a enfermeira começou a gritar por ajuda enquanto chorava, continuando a fazer a compressão.
Algo partiu-se em dois em mim e eu comecei a chorar, enrolando-me atrás na carrinha, sem querer acreditar no que via, tinha acabado de dar um presente, o amor que eles tinham tinha acabado de crescer e agora tinha acabado de florescer e agora estava arruinado, pensei triste vendo uma ambulância parar a beira do passeio e uns bombeiros começaram a socorrer o medico. A enfermeira foi levada para dentro da ambulância para ser tratada.
Eu senti o meu coração a despachar ainda mais ao reparar num anjo da morte a olhar para a ambulância onde o medico estava a ser levado. Eu queria gritar, eles tiveram a oportunidade que eu queria e agora fora tirada por um assassino.
Ryan que estivera a falar com os seus colegas desviou-se ao reparar em mim e desviou-se da confusão indo para a minha beira.
- Tessa? - Perguntou e eu olhei para ele parando de chorar.
Ele estava a limpar as minhas lágrimas quando reparei na sua áurea estava rosa claro com uma ponta de cinzento com o medo que sentia ao me ver assim. Ao ver que não tinha reacção chamou um dos seus colegas e disse algo sobre tirar o dia de folga e quando o seu colega se afastou, ele pegou em mim no colo, um arrepio percorreu o meu corpo ao ponto de estremecer. Ele fechou a carrinha e colocou-me no banco de passageiro, e foi para o de condutor.
- Tessa? Estás bem? - Perguntou e eu acenei mas nem tive reacção.
- Eu vou te levar a casa, ok? Eu devia de levar-te para o posto, mas eu sei exactamente o que fizeste, não será preciso fazeres uma declaração.
Eu acenei para que ele percebesse que eu entendia o que ele estava a dizer. Ele arrancou em direcção ao apartamento evitando a confusão que estava a gerar na estrada. Nós passamos pelo hospital e eu virei-me para ele.
- O medico?
Ele olhou para mim vendo que ainda estava chocada e pareceu ainda mais preocupado comigo, a sua áurea tremeu e tornou-se levemente em rosa escuro sinal de que a sua paixão por mim aumentava, engolindo em seco rezei para que isso passasse de uma vez, eu não era feita para amar muito menos para dar o seu coração a mim.
- Que medico? - Perguntou e então a sua áurea tremeu de forma irritada tornando-se ainda mais cinzenta de medo e preocupação por mim.
- Aquele homem que foi atingido? Como está ele?
- Ele... estava num cenário muito difícil, não se sabe se ele vai recuperar os paramédicos estavam a fazer o melhor para que ele aguentasse mas há uma hipótese de ele não conseguir.
Eu desviei o olhar para a janela vendo-o a acelerar o mais que podia para que chegasse ao prédio. A sua áurea ficou apenas rosa e dourada, a medida que ele dirigia de repente ele olhou para mim confuso.
- Tu... Como é que sabes que ele era um medico? Conheces-o?
- Ah... sim.
Ele olhou para mim por um segundo obviamente não acreditando numa palavra do que dizia. Eu desviei o olhar e olhei para o céu e eu sabia que os superiores estavam a ver tudo no entanto nada acontecera, nada nem mesmo um aviso telepático. Porquê? Estariam a me testar? Não fazia sentido. Eu lembrava da ultima vez que alguém quebrara as regras, fora um antigo cupido ele cometera o erro de usar amor como arma e ele foi enviado para o purgatório como penitencia, 100 anos, se eu me apaixona-se seria mandada para o inferno.
- Chegamos - disse de repente.
Eu olhei para o lado e vi que estávamos no prédio. Ele saiu da carrinha e eu vi que ele abriu a porta de trás e tirou as flechas e o arco, eu engoli em seco rezando para que ele não reparasse no brilho nelas, eu sai da carrinha e ele levou-me para cima indo, subimos a escada do prédio indo para o meu estúdio, nós ficamos parados na porta. Ele olhou para mim vendo que eu não me mexia, ele bateu a porta, mas Talia não estava presente, estava fora a trabalhar.Ele olhou para mim e esperou por um segundo, suspirando, ele alcançou o meu bolso das calças tirando as chaves rapidamente. Ele abriu a porta e entramos no estúdio.
 Ele colocou o arcos e as flechas na mesa e ele de seguida sem me dar tempo para eu me afastar, pegou em mim levando-me para a minha cama, sentou-me nela e foi a cozinha.
- Eu vou te fazer uma chávena de chã - disse dando um sorriso.
Eu olhei para a janela, estava a começar a chover, eu respirei fundo não conseguia parar de pensar na enfermeira com as mãos cheias de sangue enquanto tentava salva-lo. Mas era tarde, eu sabia, eu vira...
- Tessa, o que é que estás a pensar?
Olhei para ele, vendo-o perto da minha cama, ele sentou-se a minha frente.
- Estás a pensar no medico? Como é que o conheces? - Perguntou-me olhando-me com os verdes a brilhar de preocupação.
- Consultas - disse encolhendo os ombros. - Eu vi-o dar o seu primeiro beijo com aquela rapariga e agora... eles estavam a começar... e agora... eles amavam-se.
Ele agarrou a minha mão e apertou suavemente preocupado. Eu respirei fundo e senti-me estremecer.
-Eu não sabia - murmurou e olhei para ele com medo. - Mas é a vida. Coisas acontecem quando menos se espera, acredita, eu já vi acontecer, amor. Eu tinha um companheiro, ele era meu colega e meu melhor amigo, nós estávamos a no meio de um assalto, dois adolescentes apenas crianças, membros de um gangue, eles apenas estavam a fazer um teste um assalto a uma loja. Eu e o meu colega tentamos dar razão aos miúdos mas um deles estava com imenso medo e atirou no meu colega ele não sobreviveu. Durante dia, eu não conseguia reagir, andei durante meses impulsivo e arranjar maneira de libertar toda a raiva e frustração, até que eu salvei umas crianças eu não sabia se iria ser capaz de ultrapassar o que se passou.
Eu olhei para ele e vi a sua áurea ela estava rosa e branca nas pontas, ele estava em paz com o que tinha acontecido. Eu agarrei a sua mão e respirei fundo.
- Tudo acontece por uma razão - disse olhando para ele.
A sua áurea tremeu ficando vermelha de desejo, eu estremeci a sentir o seu desejo a queimar a sua alma, eu podia sentir, ele olhou para os meus lábios e o meu coração bateu mais rápido, mas ele afastou-se e olhou para mim ficando com a áurea castanha lutando com o que sentia.
- Queres que chame a tua namorada? - Perguntando do chã.
- Namorada?
- A Talia, vocês disseram que viviam juntas. - Disse enquanto ele mexia o açúcar.
- Sim, mas ela não é minha namorada - disse sorrindo enquanto ele ia em direcção a minha cama com a chávena de chã.
Ele hesitou por um pouco assim como a sua áurea que tornou-se brilhante num remoinho vermelho e com verde claro de esperança.
- Ah, eu não sabia - disse dando-me a chávena.
Mentalmente bati com a cabeça na parede, eu podia dito que sim que éramos namoradas, assim era de maneira que ele me deixava em paz e assim poderia acabar os efeitos das flechas. Ele sentou-se na cama e observou-me.
- Então o que é ela faz na vida? - Perguntou-me curioso enquanto bebia um pouco do chã.
Eu respirei fundo, estava preparada para estás perguntas até mesmo para as minhas reacções.
- Ela é modelo.
-E tu deves de ser a fotografa - disse apontando por cima do ombro para uma parede repleta de fotografias.
Tinha fotografias de tudo e mais alguma coisa, mas o tema era apenas um amor, paixão, compromisso. Casais de mão dada, de lugares incríveis e de pequenas coisas.
- Sim - murmurei vendo-o a se levantar e olhar para cada umas das fotos.
- É incrível - disse observando toda a parede coberta de fotos até que pegou numa que lhe chamou a atenção. - O que é isto?
Eu olhei para a foto, era uma foto no telhado do estúdio que Talia tirara quando estava com as asas estendidas, na fotografia via-se a mim a olhar para a câmara de lado sorrindo, e a minha volta estavam a luz que radiava das minhas asas. Eu engoli em seco, eu esquecera-me de queimar aquela imagem.
- É o sol? - Perguntou espantado olhando para a foto com a áurea se tornar vermelha de amor.
Eu fechei os olhos por segundos, estava tramada, mas antes que eu pudesse responder o telemóvel dele tocou e ele atendeu afastando-se para a sala para que pudesse falar a vontade. Eu levantei-me e lavei chávena de chã quando acabei ele desligou e virou-se para mim.
- Eu tenho que ir Tessa, ficas bem? - Perguntou-me olhando-me preocupada.
- Fico - disse dando meio sorriso. - Obrigada.
Ele hesitou mas então chegou a minha beira e deu um beijo na testa e olhou para mim a sua áurea queimava agora em vermelho de paixão. Envergonhada e sem saber o que dizer reparei que ele estava demasiado perto, desviei o olhar.
- Acreditas em destino?
Fique sem palavras mas acenei levemente, ele passou a mão pelo meu queixo e por momentos pensei que ele ia me beijar mas num piscar de olhos afastou-se e saiu do apartamento.
Eu respirei fundo e encostei-me ao balcão passando a mão pelo meu peito sentindo o meu coração a bater como um passarinho. O que estava a acontecer?

Nessa noite...
Olhei para Talia, ela estava a dormir no seu quarto acima, ela estava tranquila. Quando soube o que se passou praticamente expludiu e com razões eu estava a tomar um risco enorme em deixar-me falar com ele, deixando-o apaixonar-se ainda mais. O pior é que ele levara a minha foto... Esperava que ele continuasse a pensar que era o sol, respirei fundo limando a ponta da flecha com o meu poder apenas pensando em sentimentos de amor para passar o meu poder para ela. 
Eu estava tão entretida a fazer isso que demorei vários minutos a reparar no formigueiro que sentia no corpo, eu sabia o que significava, era um demónio, ele estava aqui, no prédio, larguei a flecha e peguei no arco pegando nas flechas de prata e bronze. Onde é que ele estava? 
Demorei apenas um segundo a localiza-lo estava no apartamento do Ryan. Amaldiçoando entre dentes, coloquei a algibeira das flechas ao ombro e segurando o arco foi até a janela, pendurei-me no parapeito e usando o pouco espaço que tinha corri até a janela dele. Encostei-me a parede e olhei para baixo, a queda seria enorme, mas eu não tinha riscos, era um cupido, olhei para os carros a passar e as pessoas a percorrer os passeios, e invejei-as por um segundo antes de me lembrar, Ryan estava em perigo, sentia-o, o demónio estava no quarto dele. 
Sem pensar duas vezes, abri a janela (que por sorte, estava aberta), eu saltei para dentro do quarto e ergui o arco já preparado com a flecha e apontei para o vulto de sombras que estava perto da cama de Ryan. 
Olhei ao meu redor rapidamente, o quarto ainda não tinha sido arrumado estava coberto de caixas de roupa e as paredes estavam despidas de decoração, a única coisa que havia era minha foto que estava em cima da cómoda de cabeceira. 
- Bom ver-te Talia - murmurou o demónio e com horror apercebi-me que era um ripper, um demonio da morte.


Continua...
Ler a primeira parte - Invejosa
Ler segunda parte --Coincidências 



quinta-feira, 8 de maio de 2014

Histórias do Cupido - Apaixona-te!

Olá pessoal, uma amiga minha, +Cátia Fernandes mandou-me estes Videos é de se apaixonar!!!!

Primeiro video, romântico e fofo

Segundo realista e comovente

Tão.....


OWWWWN!!!!!

 

A minha preferida X


a Cinderela?


O meu segundo preferido <3


O meu terceiro preferido!!!!!!!


O meu Quarto preferido, vale a pena amar assim



sábado, 19 de abril de 2014

Demons - Imagine Dragons


Letra

Quando os dias são frios
E as cartas todas se abaixam
E os santos que vemos
São todos feitos de ouro

Quando todos os seus sonhos falham
E aqueles que saudamos
São os piores de todos
E o sangue fica seco

Quero esconder a verdade
Quero abrigar você
Mas com a fera dentro
Não há onde nos escondermos

Não importa o que criamos
Ainda somos feitos de ganância
Este é o meu fim
Este é o meu fim

Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demónios se escondem
É onde meus demónios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demónios se escondem
É onde meus demónios se escondem

Quando as cortinas se fecharem
Vai ser pela última vez
Quando as luzes se apagarem
Todos os pecadores vão rastejar

Então eles cavaram a sua sepultura
E o baile de máscaras
Chegará anunciando
A bagunça que você fez

Não quero decepcionar você
Mas meu destino é o inferno
Embora tudo isso seja para você
Não quero esconder a verdade

Não importa o que criamos
Ainda somos feitos de ganância
Este é o meu fim
Este é o meu fim

Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demónios se escondem
É onde meus demónios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demónios se escondem
É onde meus demónios se escondem

Dizem que é o que você faz
Eu digo que depende da fé
Está enrolada na minha alma
Tenho que deixar você ir
Seus olhos, eles brilham tanto
Quero guardar a luz deles
Não posso fugir agora
A menos que você me mostre como

Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demónios se escondem
É onde meus demónios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demónios se escondem
É onde meus demónios se escondem

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Next em Apaixonada Por Uma Flecha, Bullet

Hello!
Na próxima parte será que Tessa irá suportar ser vizinha do homem que aos poucos se apaixona por ela sem que sinta algo por ele? Veremos o que irá acontecer.
Espero que estejam a gostar
Red Rose

Coincidências - Apaixonada por uma Flecha

2º Parte
Um bater contaste fez-me acordar de repente. Sentei-me na cama e olhei para a janela, o sol estava alto, mas podia ver que ainda era manhã cedo. Estava confusa com o que tinha acontecido... Tinha feito alguém se apaixonar por mim... mesmo por apenas um pouco mesmo que seja pela flecha, estava destinado como dissera Talia.
Bateram de novo a porta e eu sai da cama confusa, ninguém nós visitava, não tínhamos amigos.
- Já Vou! - Exclamei irritada quando bateram de novo. 
Eu peguei no cabelo sabendo que estava despenteada e enrolei-o num coque olhando para cima das escadas, Talia não estava em casa e faltava um dos arcos, ela estava a trabalhar. Bocejei ainda com sono e foi até a porta, abri e olhei para a pessoa que estava a me chatear. Oh Meu Deus! Era ele! O Policial!
- Olá! Desculpa acordar-te, acabei de me mudar para o estúdio aqui ao lado e eu ainda não tive de fazer compras, será que podias-me emprestar uns ovos.
Eu observei-o, ele estava com uma camisola preta e calças de pijama cinzentas que mostrava um pouco do V... okay, aquilo era sexy, pensei engolindo em seco. Eu olhei para o seu rosto e reparei que ele estava a olhar-me com os seus olhos verdes observavam-me com fome e a sua aura estava a ficar de rosa para rosa escuro de luxuria. Corei e apercebi-me porque estava assim... eu estava a usar uma camisola branca comprida que ia a meio das minhas pernas e por baixo uns calções que nem se viam. Não era definitivamente a melhor maneira de receber alguém. 
- Ham... - murmurei ainda impressionada com o facto de a sua áurea estar vermelha escuro. 
Em um segundo ele abanou um pouco a cabeça e olhou para os meus olhos ficando com a áurea apenas azul claro e rosa nas pontas. 
- Eu chamo-me Ryan - disse estendendo a mão. 
Eu não apertei a mão, o que raio poderia acontecer caso eu tocasse nele, olhei para ele a espera que não achasse estranho o facto de estar a olhar para ele de boca aberta. Ele apertou a mão e ergue as duas de seguida. 
- Olha, eu não te vou fazer mal, sou policia e tudo, eu só preciso de ovos se pudesses dar, seria fantástico! - Exclamou sorrindo. 
- Ah, claro - sussurrei virei-me e entrei na cozinha e ele foi atrás de mim. 
Olhei de canto para ele e vi que ele observava o estúdio. 
- Uau, aquilo são arcos e flechas? - Perguntou apontando para o fundo. 
Eu passei pela ilha da cozinha e olhei para ele. Ele estava a olhar para os alvos confuso.
- Ham... sim, são... eu... eu - gaguejei, o que raio podia dizer? Nunca tive que explicar aquilo a ninguém.
- É um hobby? - Perguntou rindo um pouco.
- Hum, sim um hobby - respondi um pouco confusa com a palavra.
Ele olhou para mim sorrindo, com os olhos castanhos brilhantes, a sua áurea estava um pouco mais cor de rosa. Isto não era nada bom!
- És boa? - Perguntou sorrindo.
Eu ri-me virando-me para o frigorífico abrindo-o a procura dos ovos.
- Até há uns tempo pensava que sim - murmurei pegando nos ovos.
- Tu não estavas na discoteca ontem a noite? The Ravens? - Perguntou sentando-se na ilha.
Eu coloquei os ovos em cima da ilha e dei meio sorriso corando.
- Sim, ham... e tu eras um dos policias não eras? - Perguntei fingindo estar confusa.
- Sim e eu acho que os meus colegas apontaram te a arma, desculpa por isso - disse dando meio sorriso passando a mão pelo cabelo ficando despenteado... Como é que estando assim parecia ainda mais
- A culpa foi minha, Talia assustou-me, ninguém devia de gritar quando esta a ocorrer uma detenção - disse encolhendo os ombros passando os ovos para ele.- Aqui tens os ovos, foi bom conhecer-te.
Ele riu-se mas não pegou nos ovos, ele ficou a olhar para mim pensativo.
- O que foi? - Perguntei confusa.
- Desculpa ter ido contra ti, ontem. É um pouco estranho seres agora a minha vizinha - disse sorrindo.
Eu encolhi os ombros e nesse momento a porta abriu-se.
- Está feito! - Exclamou Talia entrando no estúdio ela estava com o cabelo castanho solto, com um vestido branco e uns saltos enormes. Ela tinha uma mala grande onde sabia que estava o seu arco e flecha. - Foi mais rápido que eu pensava.
Ela atirou a mala para a mesa e de seguida olhou para nós congelando ao ver o rapaz.
- Mas o que raio! - Exclamou furiosa mas de seguida recompôs-se e sorriu - Olá. O que se passa aqui Tessa?
- Ham... - murmurei enquanto ela dava a volta na ilha pegando numa garrafa de agua - Ryan é nosso vizinho, mudou-se a pouco tempo, ele ainda não fez compras e precisa de ovos.
- Ah, está bem. Bem vindo ao nosso prédio.
- Então vocês estão juntas? - Perguntou levantando-se parecendo desiludido. A sua áurea ficou castanha de repente de resistência lutando contra o rosa nas pontas.
Tanto eu como Talia inclinamos a cabeça para o lado confusas. Ele ergueu as mãos em redenção.
- Não que eu tenha algo contra isso... eu pensei apenas que... - disse e então olhou para mim ficando com a áurea ainda mais rosa e então desviou o olhar parecendo desiludido. - Eu tenho mesmo que ir.
Ele pegou nos ovos e saiu do estúdio sem olhar para nós. Eu olhei para Talia que estava a olhar para a porta como se fosse queimar a porta.
- O que raio foi isto Tessa? Eu disse-te para estar longe dele! Eu disse-te com o tempo o efeito iria passar! - Exclamou olhando para mim irritada.
- Ele é o nosso vizinho, ele bateu a porta eu não sabia que era ele. O que querias que eu fizesse que o trata-se mal? Que o expulsa-se? - Perguntei olhando-a admirada.
Ela bufou e encostou-se ao balcão olhando para mim.
- Mas o que é que ele está aqui a fazer?  - Perguntou mais para si do que mim.
- Eu não sei... E eu não tenho tempo para isto, eu tenho que ir ao hospital tenho um casal para juntar - disse indo até ao meu armário.
Peguei nas minhas jeggins pretas e vestias enquanto Talia parecia que estava a pensar sobre o assunto, tirei a t-shirt e vesti uma camisola preta longa, peguei numas botas e vestias, peguei numa braçadeira comprida e coloquei a e a dedeira para que a corda não me cortasse na corda.
- Está destinado! - Exclamou de repente Talia.
- O quê? Perguntei pegando no arco colocando-o na mala grande.
- Vocês se conhecerem, encontrarem-se, estava destinado ele apaixonar-se por ti Tessa - disse olhando para mim.
Eu olhei para ela e gemi irritada.
- Eu sinceramente, não quero pensar nisso! Eu só sei que os nossos superiores não podem saber disto - disse passando por ela. - Eu vou indo.
Ela observou-me e então acenou, eu sai do estúdio e olhei para a porta da casa dele. Eu conseguia ouvi-lo, a cozinhar e cantar mal a musica  Demons de Imagine Dragons, não conseguindo deixar de sorrir levemente. Não, é melhor não me deixar ficar. pensei com dificuldade a respirar.
Desci as escadas e foi para a carrinha. Conduzi até ao centro, o que me demorou vinte minutos por causa do trafico, evitando pensar no Ryan sobre o que se passara na noite anterior e no que acontecera na estúdio. Foi até ao centro e estacionei a frente do hospital. Olhei para todos os lados e eu sentia que eles estavam perto. Olhei para o café e vi que eles estavam lá, um homem de cabelos loiros que sabia que era um medico e ela era uma enfermeira de cabelos pretos. Eles estavam a tomar café e ambos estavam perto um do outro. Ela tinha a áurea vermelha de amor mas com roxo nas pontas de medo de compromisso e ele tinha áurea vermelha e com cinzento nas pontas de medo. Nenhum dos dois conseguia avançar.
Sai do banco e foi para trás da carrinha, e abri a porta grande pegando no arco e numa flecha pondo me invisível para ninguém me ver. Respirei fundo e coloquei a flecha no arco, estava a metros deles e carros passavam de vez enquanto, apontei para a rapariga, respirei fundo e atirei para a rapariga, a flecha acertou-lhe, ficando com a áurea lilás da espiritualidade da flecha e de seguida ficando apenas vermelha de amor. O homem apercebeu-se da mudança e beijou-a e ela respondeu a sua acção.
Sorri ao ver que ambos estavam sem medo de comprometer. Tirei o arco e coloquei-o no chão suspirando.
- Tessa, és tu? - Perguntou uma voz ao vinda de fora.
Congelei era Ryan, ele olhou para dentro da carrinha, ele estava de uniforme, ele olhou para dentro e vi o que ele via, o arco e as flechas espalhadas.
- O que é que estás a fazer? - Perguntou-me desconfiado.
Ora ai estava uma pergunta, o que é que raio estava a fazer?


Continua...
Ler a primeira parte - Invejosa

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Plano de Escrita

Olá pessoal vou começar a planear o que eu vou publicar nas próximas semanas.
Está semana: Consequências, 2º Parte de Apaixonada Por Uma Flecha.
Ainda está semana ou na próxima parte: Marcas do Passado, Nora, 8º Parte de Viagem Inesquecível
Estejam atentos,
Love Peace and Write.